III Torneio Interdistrital, Bairro Miranda vs UDC Forte

Jogo: BAIRRO MIRANDA VS UDC FORTE
Resultado ao intervalo: 1-3
Resultado final: 2-6
Campeonato: III Torneio Interdistrital, Juvenis, Grupo B
Local: Pavilhão nº1 do Montijo, Montijo
Data e Hora: 15-05-2010, 19h00
Espectadores: +/- 20

Cinco Inicial: Taborda, Ricardo, Tomaz, António, Rubinho
Suplentes Utilizados: Cunha, Bruno Correia, Sequeira, Santos, Gabriel
Suplentes N/ utilizados: David
Marcadores: António (3), Rubinho (2), Sequeira
Treinador: Luís Pinho

Análise ao jogo:
Após a derrota pesada por 4 golos sem resposta na última jornada, tínhamos que rectificar a imagem que deixámos, que não foi a do verdadeiro valor da equipa. Moralizados com a vitória dos juniores na final da 2ª Divisão, chegámos com tempo ao pavilhão para equipar e efectuar o aquecimento normalmente.
Em face da observação que tinha efectuado ao jogo do adversário na 1ª jornada, pedi aos jogadores concentração na aplicação do nosso modelo de jogo. Se tal acontecesse, a vitória não nos escaparia.
A equipa do Bairro Miranda, em termos de compleição física era superior, possuindo jogadores fortes fisicamente, que usam e abusam do físico nos duelos individuais, pelo que teríamos de por a bola a rodar e evitar os confrontos físicos.

Começámos muito bem, jogando o nosso jogo, a fazer girar a bola e a criar muitos espaços, que fomos aproveitando para concretizar e chegar aos 0-3. Fomos desperdiçando mais algumas oportunidades, algumas delas por falta de egoísmo, optando por mais um passe quando a melhor opção era a finalização e outras devido às boas intervenções do guarda-redes contrário. No entanto, estávamos um pouco lentos nas transições ataque-defesa, permitindo muitas bolas colocadas directamente nas costas das nossas linhas defensivas, que nos iam criando alguns calafrios. Sofremos o golo numa jogada ala-pivot à entrada da área, num remate que ainda sofreu um desvio. Chegámos ao intervalo com uma vantagem que pecava por escassa, em face das oportunidades das duas equipas.

Para a 2ª parte voltei a pedir que se concentrassem em aplicar o nosso modelo e não entrar no jogo do adversário. Pois aconteceu o que temia. Entrámos lentos, a falhar muitos passes e sem desmarcações, entrando num jogo de duelos físicos, que interessava ao nosso adversário. Passámos por muitos calafrios neste início de 2ª parte, sofremos um golo e não sofremos mais devido à prestação do Taborda da baliza, que nos foi aguentando. Fizemos algumas alterações e a pouco e pouco fomos impondo o nosso futebol, tirando e escondendo a bola do adversário. A partir do 4º golo marcámos mais dois e muitos mais ficaram por marcar, pois a diferença no marcador podia ter sido muito maior. Apesar do mérito do gr. adversário, não podemos desperdiçar tantos contra-ataques de 3x1 e 2x0. Sem bola, alguns jogadores, felizmente poucos, preferiram entrar num tipo de futsal? onde era mais importante jogar nas pernas do adversário do que na bola. Tratando-se dum torneio amigável de fim de época, para rodar jogadores e preparar a próxima, não posso aceitar que se coloque em causa a integridade física de um colega por não ter argumentos para disputar o jogo. Quem se comporta assim num campo de futsal, não vai longe se não mudar de comportamento, não só no desporto. Uma palavra de apreço ao capitão da equipa do Bairro Miranda, que reconheceu os erros cometidos por alguns seus colegas, ao apresentar as suas desculpas no final.

Em resumo, vitória justíssima da nossa equipa e parabéns ao jogadores pelos bons momentos de futsal que proporcionou ao pouco público presente. Quando jogamos o que sabemos, treinamos e está ao nosso alcance, podemos proporcionar bons momentos.

Num jogo que se foi tornando difícil ao longo do decorrer do jogo, atribuo parte da culpa ao sr. árbitro convidado para dirigir a partida. Apesar dos muitos enganos na marcação de faltas e foras, o mais grave foi a permissividade com que foi tolerando o uso e abuso do físico, tendo como principal exemplo o não sancionamento de uma tentativa de agressão a um jogador nosso, que todo o pavilhão viu, inclusive ele próprio. Não mereceu o cartão vermelho respectivo, não mereceu uma repreensão ao jogador e nem sequer uma falta! Apesar do favor que poderia estar a fazer ao dirigir o jogo, exigia-se outra intervenção, nem que fosse pedagógica na formação dos jogadores.

Luís Pinho, treinador do UDC FORTE.

III Torneio Interdistrital, Seixal Futsal vs UDC Forte

III Torneio Interdistrital, Juvenis, Grupo B

2ª Jornada

Jogo: SEIXAL FUTSAL VS UDC FORTE

Resultado ao intervalo: 2-0
Resultado final: 4-0

Local: Pav. Alfredo Reis Silveira, Seixal
Data e Hora: 08-05-2010, 17h30
Espectadores: +/- 30

Cinco Inicial: David, Cunha, Tomaz, António, Sequeira
Suplentes Utilizados: Rodrigo, Ricardo, Oky, Bruno Correia, Rubinho, Van Damme
Suplentes N/ utilizados: Taborda
Marcadores:
Treinador: Luís Pinho


Análise ao jogo:
Derrota pesada por 4 golos sem resposta, justa mas por números exagerados em face das oportunidades de golo. No meu entender a derrota deveu-se a 3 factores: a qualidade da equipa adversária, a não adaptação ao piso do pavilhão e às peripécias para chegar ao local do jogo.

A equipa do Seixal possui bons jogadores, que praticam um futsal prático, objectivo e pressionante, que nos colocou muitos problemas defensivos e nas saídas em ataque organizado.
Não nos conseguimos adaptar ao piso do pavilhão, diferente dos que estamos habituados a jogar, que prendia muito a bola não a deixando “rolar”, levando a muitas perdas de bola por esta ficar presa ou por tropeçarmos na mesma.
Por último, uma viagem que demoraria 30/45 minutos, demorou praticamente 2 horas (apanhámos 3 acidentes pelo caminho!), levando-nos a chegar ao pavilhão em cima da hora do jogo. Com jogadores “fechados” nas viaturas durante quase 2 horas e tendo nos sido dados apenas 5 minutos para aquecer!, não se podia pedir mais, pelo menos na 1ª parte.

Sem tempo para aquecer convenientemente, entrámos muito mal na partida. Com a equipa adversária a pressionar alto e muito o portador da bola, não tivemos serenidade e inteligência suficientes para contornar as dificuldades criadas, o que levou a muitos passes errados, principalmente pelo meio, que invariavelmente paravam nos pés do adversário, sendo muitas vezes apanhados em contra-ataque e em inferioridade numérica. O David ainda foi atrasando o 1º golo adversário, que aconteceu num remate à entrada da área após o nº10 (excelente jogador) ter ganho a disputa de bola e os ressaltos a 2 jogadores nossos. Com o avançar da 1ª parte e com as alterações de jogadores efectuadas pelas 2 equipas, fomos a pouco e pouco equilibrando um pouco mais a partida, começamos a trocar melhor a bola e a criar oportunidades de golo na baliza contrária. Atiramos uma bola ao poste e obrigamos o gr adversário a duas excelentes defesas. No entanto, quando temos a partida equilibrada, uma perda de bola infantil num livre nosso no meio campo adversário dá um contra-ataque 1x0 ao adversário que não falha. Acaba a 1ª parte, com um resultado justo em face da produção das 2 equipas na 1ª parte.

Pedi aos jogadores maior inteligência e rapidez na troca de bola, principalmente no contornar da 1ª linha defensiva no adversário, que mantinha a pressão alta sobre o portador da bola e que aplicássemos o nosso modelo de jogo, o que não tínhamos feito na 1ª parte. Melhorámos bastante nessa parte, conseguindo finalmente sair a jogar com a bola controlada e a chegar à baliza adversária com perigo. Estávamos a dominar o jogo, a criar situações de perigo mas com a finalização a deixar muito a desejar. No entanto, a equipa adversária ia tendo o jogo mais ou menos controlado. Subimos as nossas linhas de modo a tentar recuperar a bola mais alto e mais rápido, que nos deixava mais expostos aos contra-ataques adversários. Num desses contra-ataques, que resulta de uma entrada “à queima” dum nosso jogador, sofremos o 3º golo. Não baixámos os braços e continuámos à procura do golo que não surgiu ou por mérito da equipa adversária e do seu gr ou por falha nossa no último passe e na finalização. Já perto do final, noutro contra-ataque, sofremos o 4º golo.

Em resumo, vitória justa da Equipa do Seixal Futsal, que praticou um melhor e mais inteligente futsal. No entanto, comparando as oportunidades de golo que se equivaleram, acho o resultado exagerado. Parabéns pela vitória merecida.
Tendo em consideração o que nos aconteceu para chegar ao pavilhão e aquecimento que “não” fizemos, não podia exigir mais aos meus jogadores.
Boa arbitragem. Apenas estranhei o tempo de cada parte ser de 25m, pois estamos habituados a jogar 30m com descontos.

Luís Pinho, treinador do UDC FORTE.

FUTSAL UDC FORTE, ÉPOCA 2009/2010

Fazendo um balanço prévio, antes da época terminar, podemos dizer que a mesma foi excelente para as nossas cores, tendo em conta os resultados alcançados pelos diversos escalões, nomeadamente:


SENIORES

A competir novamente na Divisão de Honra, num ano de renovação do seu quadro de jogadores e equipa técnica, ocupa actualmente a 7ª posição. Mas o mais importante é que conseguiu novamente a qualificação para disputar a Final da Taça AFL, indo defrontar no jogo da final o MTBA.

Infelizmente, seniores perderam por 2-0, com 1-0 ao intervalo. De salientar a presença de 4 juniores na equipa, os dois gr. Pedro e Tiago mais o Gil e o Luiz.


JUNIORES

Em mais uma época fantástica, este grupo de jogadores conseguiu a subida à 1ª Divisão, vencendo a sua série. Mais um feito após a época passada ter conseguido o título de campeões da 3ª Divisão e consequente promoção à 2ª. Dois anos fantásticos destes jogadores e do Mister Orlando, o timoneiro.
Vão agora disputar o título da 2ª Divisão com a equipa do Externato Marista no próximo dia 15 de Maio.

Esta não escapou, com a vitória dos Juniores por 5-3 no jogo da final. Parabéns, a vitória foi nossa.


JUVENIS

A competir pelo 2º ano consecutivo na 1ª Divisão, foi alcançado o 7º lugar final, classificação prestigiante. Ficaram atrás das 5 equipas que normalmente dominam este escalão e da grande surpresa da prova. Bateram os recordes de classificação, pontos, vitórias e série de vitórias, com muita tranquilidade. Pode-se dizer que a vitória foi de um grupo de jogadores que muito trabalhou por tal. A vitória foi nossa.


INICIADOS

Num grupo onde estava o Sporting CP, foi finalmente alcançada, após 4 anos de tentativas e lutas até final, a promoção à 1ª Divisão com o 2º lugar final alcançado na última jornada. Muitos parabéns à equipa técnica, liderada pelo Mister Ricardo, e ao grupo de jogadores que por tal feito lutou até ao fim. A vitória foi nossa.


INFANTIS

Com um grupo de jogadores composto principalmente por infantis de 1º ano e escolinhas, não se podia exigir muito mais a este grupo, que está de momento a disputar a 2ª Fase Série 1 da 2ª Divisão neste escalão. Com o crescimento e amadurecimento deste grupo de jogadores, a vitória certamente será nossa no futuro.


A juntar a tudo isto, não houve problemas disciplinares com o clube na AFL, tirando alguns excessos momentâneos em alguns jogos, que podiam e devem ser evitados no futuro, principalmente pelo exemplo que queremos e devemos dar aos jovens jogadores.

Pelo exposto, chegamos à conclusão que já muito foi alcançado mas muito ainda está por alcançar, pelo que a qualidade do trabalho e esforço de todos se deverá manter e se possível melhorar.

Ficamos a aguardar ansiosamente pelas duas finais ainda por disputar. Aparece para apoiar as nossas equipas.

CARREGA UNIÃO DESPORTIVA E CULTURAL DO FORTE

"INDOMÁVEIS PATIFES", PARTE 2

Em cima: Luís Pinho, António, Ricardo, Taborda, Bruno Correia, Sequeira, David, "El Tecla" Van Damme
Em baixo: Leliano, Rodrigo, Oky, Tomaz, Cunha, Rubinho, Bruno Gomes
Faltam no retrato: Pedro Charrua, Abel Correia, Elson

A exemplo da época passada e a pedido de muitas famílias (como se alguém liga-se para o que eu penso), vou apresentar novamente a minha opinião sobre cada um dos “Indomáveis Patifes” que compuseram o plantel de juvenis do UDC FORTE, na temporada de 2009/2010, incluindo a equipa técnica. Sendo o mais sincero possível, é apenas a minha opinião, que vale o que vale.

O plantel de juvenis 2009/2010 foi composto por 14 jogadores inscritos, 3 deles guarda-redes. Tivemos outro jogador todo o ano connosco, que não foi inscrito mas igualmente importante, completando um plantel de 15 jogadores.

Da equipa de juvenis da temporada 2008/2009, que cumpriu o objectivo traçado da manutenção na 1ª Divisão Distrital, continuaram 7 jogadores:

Guarda-redes
- Ricardo Taborda (juvenil 2º ano) 3º Capitão
- David Martins (juvenil 2º ano)

Jogadores de Campo
- António Ribeiro (juvenil 2º ano) Capitão
- Diogo Sequeira (juvenil 2º ano) Sub-Capitão
- João Cunha (juvenil 2º ano)
- Bruno Gomes (juvenil 2º ano)
- "Rubinho" Silva (juvenil 2º ano)

Subiram dos Iniciados do UDC Forte 4 jogadores:

Guarda-redes
- Rodrigo Costa (juvenil 1º ano)

Jogadores de Campo
- Leliano Andrade (juvenil 1º ano)
- "Oky" Coelho (juvenil 1º ano)
- Bruno Correia (juvenil 1º ano)

Contratámos 4 reforços:

Jogadores de Campo
- Carlos Tomáz (juvenil 2º ano, ex-CAD)
- Ricardo Antunes (juvenil 1º ano, ex-Arcena)
- Mark Van Damme (juvenil 1º ano, ex-Santa Iria)

O Elson Morais (juvenil 2º ano) acompanhou-nos e treinou durante toda a época, apesar de não ter sido inscrito.

Tínhamos então um plantel composto por 9 Juvenis 2º ano e 6 de 1º ano. Uma equipa mais experiente e já com conhecimento duma 1ª Divisão, ao contrário da época passada.

Agora a parte mais difícil, a descrição de cada um deles.

1 David Martins
Posição: Guarda-Redes
Data de nascimento: 06/12/1993 (Juvenil 2º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 17 Convocatórias
Jogos Jogados: 1(1) Jogos, 1 GS, 1 AM
Análise à temporada:
A exemplo da época passada, o maior problema do David não é nem técnico nem físico mas antes psicológico. Devido a alguns problemas pessoais e falta de confiança nele próprio, teve uma época atípica, estreando-se apenas à 24ª jornada. Manteve as qualidades (reflexos impressionantes e boa elasticidade). Resolveu o seu “peculiar” problema de visão e devido ao trabalho específico que foi dado a todos os gr, melhorou na reposição de bolas e na técnica nas saídas da baliza. Como demonstrou no jogo com o Benfica, todo o seu potencial está lá. Talvez a culpa tenha sido minha em não apostar mais cedo nele, mas as restantes opções também eram boas e sempre me deram mais garantias pelos treinos realizados.

5 Bruno Correia
Posição: Fixo
Data de nascimento: 27/10/1994 (Juvenil 1º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 21 Convocatórias
Jogos Jogados: 0(7) Jogos
Análise à temporada:
O jogador que mais sentiu imenso a passagem de uma 2ª divisão de iniciados para uma 1ª de juvenis, principalmente devido às suas características. Sendo um jogador lento e com alguma lentidão na leitura de jogo e na tomada de decisões, sente imensas dificuldades no jogo mais rápido e pressionante praticado nesta divisão e neste escalão. Jogador mediano em termos técnicos e com forte remate. De enaltecer o trabalho realizado em toda a época, pois jogando apenas em 7 jogos de 21 convocatórias, raramente faltou aos treinos ou demonstrou falta de empenho.

7 Carlos Tomaz
Posição: Ala
Data de nascimento: 26/08/1993 (Juvenil 2º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 23 Convocatórias
Jogos Jogados: 16(7) Jogos, 2 GS, 7 GM, 3 AM e 1 VR
Análise à temporada:
Contratado ao nosso rival CAD, a baixa estatura esconde um lutador enorme. O lema é “antes quebrar que torcer”, nunca virando a cara à luta, seja com adversários de 1,50m ou de 1,90m. Possui boa técnica, é rápido, forte e tacticamente inteligente, apenas peca por alguma lentidão no tempo de passe em algumas situações. Sempre no princípio da fila para trabalhar, foi uma peça importantíssima no campeonato que realizámos. Não entendo como se pode dispensar um jogador com este valor. Alguém deveria penitenciar-se pela decisão tomada.

8 Ricardo Antunes
Posição: Fixo/Pivot
Data de nascimento: 06/03/1994 (Juvenil 1º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 26 Convocatórias
Jogos Jogados: 21(5) Jogos, 6 GM, 1 AM
Análise à temporada:
Vindo de uma equipa da 3ª divisão de iniciados e sendo um juvenil de 1º ano, demonstrou alguma ingenuidade na abordagem aos jogos, cometendo alguns erros infantis tanto defensivos como ofensivos, o que é natural. Aliando ainda alguma timidez, o que o impediu muitas vezes de se tornar uma força dentro de campo, fazendo uso do poderio físico que possui. No entanto, foi um dos pilares da equipa e um jogador imprescindível à mesma, merecendo quase sempre a titularidade. Jogador com boa compleição física, bom tecnicamente e com forte remate que, com maior experiência, se pode tornar um jogador muito interessante nesta divisão. Precisa de se impor mais dentro de campo.

9 Mark Van Damme
Posição: Pivot
Data de nascimento: 11/10/1994 (Juvenil 1º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 11 Convocatórias
Jogos Jogados: 1(8) Jogos, 2 GM, 1 AM
Análise à temporada:
“El Tecla”, o matador e com grande queda para quedas. Depois de uma passagem pelo fut11, apresentava muitas lacunas tácticas, andando perdido dentro do campo. Apresentava e ainda tem excesso de peso, o que lhe limita bastante o tempo de jogo e a performance em campo. Mas bom tecnicamente, é capaz de grandes golos e de falhanços incríveis. Apenas inscrito para a 2ª volta, foi importante em alguns jogos pelo que acrescentou ao jogo. Melhorou muito a parte táctica e física, tendo potencial para se tornar uma peça importante na próxima época.

10 António Ribeiro
Posição: Ala
Data de nascimento: 28/12/1993 (Juvenil 2º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 24 Convocatórias
Jogos Jogados: 21(3) Jogos, 23 GM, 1 AM
Análise à temporada:
O capitão fez uma grande época, quase com uma média de 1 golo por jogo. Fez jogos incríveis, onde carregou ofensivamente a equipa às costas. Ao contrário do capitão da época passada, fala muito pouco devido à sua timidez e maneira de ser mas a sua ética no trabalho e o sacrifício mesma a jogar diminuído serve e deveria servir de exemplo para todos. O poder de explosão invulgar contínua lá tal como o remate forte, a boa técnica, o poder físico. Não estou errado quando digo que, mesmo melhorando muito a finalização, podia ter acabado com cerca do dobro dos golos pois foram muitas as oportunidades desperdiçadas. Continua com alguma atrapalhação na hora da conclusão, a falta de visão periférica melhorou mas ainda não o suficiente, levando a que muitas vezes exagere na vontade de fazer tudo. Tem de ser mais constante nas exibições também, não podendo marcar quatro golos num jogo e depois desaparecer no seguinte. Mas ninguém duvide, foi a figura da equipa na minha opinião.

11 Manuel “Oky” Coelho
Posição: Ala
Data de nascimento: 27/03/1994 (Juvenil 1º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 23 Convocatórias
Jogos Jogados: 6(17) Jogos, 4 GM, 4 AM
Análise à temporada:
Apesar da baixa estatura, é forte fisicamente, possui boa técnica, muito rápido e com um dos remates mais fortes e espontâneos que já vi, sentiu muitas dificuldades na transição de iniciado para juvenil e também na dificuldade da divisão. Apresenta ainda lacunas no aspecto táctico, que tem de melhorar, tal como na concentração competitiva, pois perde-se por vezes em campo. Tem potencial para fazer muito mais e será uma das pedras fundamentais da equipa na próxima época.

12 Ricardo Taborda
Posição: Guarda-Redes
Data de nascimento: 11/02/1993 (Juvenil 2º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 19 Convocatórias
Jogos Jogados: 11(3) Jogos, 38 GS, 1 GM, 1 AM
Análise à temporada:
Devido também ao treino específico que teve esta época, melhorou em todos os aspectos na sua posição. No entanto, existe um pormenor que continua a limitar a sua evolução para outro nível, que é a capacidade de sofrimento. Para melhorar ainda mais tem de saber sofrer, sacrificar-se mais ainda. Não quer dizer que não se esforce nem trabalhe, longe disso. Mas tem de trabalhar sempre nos limites, mesmo quando as coisas correm menos bem. É um dos líderes, tanto dentro como fora do campo, um dos grandes responsáveis pelo excelente espírito de equipa. A melhorar a sua concentração, tanto nos treinos como nos jogos.

15 Diogo Sequeira
Posição: Pivot
Data de nascimento: 15/02/1993 (Juvenil 2º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 24 Convocatórias
Jogos Jogados: 10(13) Jogos, 4 GM, 5 AM
Análise à temporada:
Começou a época mais tarde devido a problemas familiares, o que o prejudicou em relação aos colegas. Sinceramente não fez uma grande época e muito abaixo do que esperava dele. Não foi por falta de empenho, trabalho ou esforço. As coisas não corriam bem e psicologicamente acho que nunca consegui dar a volta, ao contrário da época passada. Na sua posição contínua com dificuldades na recepção e protecção da bola, mas com o trabalho foi melhorando ao longo da época. Continua com dificuldades na finalização por lentidão na definição do que vai fazer, perdendo muitas vezes as oportunidades. Um dos líderes da equipa, pelo empenho e voz de chamada “às armas” quando necessário.

17 Bruno Gomes
Posição: Fixo/Ala
Data de nascimento: 31/05/1993 (Juvenil 2º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 26 Convocatórias
Jogos Jogados: 18(8) Jogos, 13 GM, 4 AM
Análise à temporada:
Fez uma grande época e foi um dos pilares da equipa. Aumentou o tempo de jogo, golos e nível de exibições. No entanto, continuo a não estar satisfeito com a sua produção. Jogador com um talento enorme que pode e deveria fazer mais, se quisesse. Mas o seu “problema” reside simplesmente porque nunca treina a 100%. Parece que qualquer exercício é uma chatice que tem de ser suportada até chegar o treino de conjunto.
“Treino de passe e recepção, um frete, treino táctico, aguenta-se, treino físico, bolas outra vez! Iniciar o treino à hora certa, é difícil.”
Depois chega aos jogos e a atitude competitiva e concentração não é a ideal, porque não se treinou a 100%, falham-se passes e recepções fáceis porque não se concentrou em fazê-lo correctamente nos treinos. Perdi a conta às vezes que lho disse durante toda a época mas pouco mudou. Como está muitas vezes “a leste” e desconcentrado, não entende os exercícios a executar.
Foi utilizado em duas posições e sempre oferecendo garantias. Foi muito mais consistente e fez grandes jogos. Melhorou também na parte psicológica, estando mais seguro de si. Parece que treina e joga melhor quando “picado”.
Temo que devido à atitude nos treinos não chegue a um patamar superior se não a alterar, o que tenho muita pena pois talento não falta.

20 Ruben “Rubinho” Inácio
Posição: Ala/Pivot
Data de nascimento: 8/01/1993 (Juvenil 2º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 22 Convocatórias
Jogos Jogados: 4(18) Jogos, 1 GS, 9 GM, 3 AM
Análise à temporada:
Apesar dos 9 golos que marcou, entendo que não fez uma boa época, pelos meus critérios. As suas prioridades são outras, o que é perfeitamente normal, reflectindo-se nas suas exibições. Jogador bom tecnicamente e inteligente, com remate forte e colocado, cometeu muitos erros pelo que fui perdendo a confiança que nele depositava. Quem se deita tarde e acorda 2 horas antes do jogo, não pode render o seu potencial. Quando começou a alterar a atitude, as suas exibições melhoraram. Parece uma coisa simples e é. Podia ter rendido muito mais.

26 João Cunha
Posição: Fixo
Data de nascimento: 19/05/1993 (Juvenil 2º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 25 Convocatórias
Jogos Jogados: 5(18) Jogos, 1 GM, 1 AM
Análise à temporada:
Um dos jogadores “almas” da equipa, de um coração enorme. Voltou a trabalhar como sempre e mereceu muitos mais minutos de jogo do que na época passada, tendo merecido a titularidade em alguns jogos pelo afinco com que trabalha e se entrega, tanto nos treinos como nos jogos. Até cansa de o ver correr nos treinos, não pára. Não cresceu em altura mas sim em maturidade e experiência e foi uma peça muito importante quando esteve dentro de campo. Foi uma 2ª época de juvenil mais produtiva. Não sendo um jogador com grande técnica e rapidez mas um poço de energia e força, tem que pensar e executar mais rápido que os outros, pois vai sentir dificuldades agora que passa a júnior.

76 Rodrigo Costa
Posição: Guarda-Redes
Data de nascimento: 14/06/1994 (Juvenil 1º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 20 Convocatórias
Jogos Jogados: 14(3) Jogos, 44 GS, 2 AM
Análise à temporada:
Juvenil de 1º ano, foi o gr que mais vezes foi titular, diga-se merecidamente. Começou devagar mas foi ganhando o seu espaço. Apesar da sua juventude e inexperiência, foi dos 3 o mais constante no seu trabalho e desempenho tanto nos treinos como nos jogos. Possui características óptimas para ser um bom gr e beneficiou muito do trabalho específico realizado ao longo da época, pois a sua evolução foi constante. Tem de melhorar muito na sua principal pecha, a reposição de bola tanto com as mãos como com os pés. Se mantiver a sua evolução, será certamente um pilar fundamental da próxima equipa dos “Indomáveis Patifes”.

77 Leliano Andrade
Posição: Fixo/Ala
Data de nascimento: 17/03/1994 (Juvenil 1º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Convocatórias: 23 Convocatórias
Jogos Jogados: 2(18) Jogos, 1 GM, 2 AM
Análise à temporada:
O capitão dos iniciados da época passada, foi mais um dos que sentiu muitas dificuldades na transição para um escalão e divisão diferentes. Jogador tecnicamente razoável mas frágil fisicamente, compensa essa fragilidade com uma entrega ao jogo impressionante. No entanto, a ansiedade e nervosismo com que entrava nos jogos foi sempre um handicap nas suas exibições, impedindo-o de ter o discernimento suficiente para tomar as melhores decisões. A sua falta de pulmão também o prejudica, pois a intensidade que coloca em cada acção gasta-lhe rapidamente o “combustível”, levando-o a perder clarividência. No entanto, se a experiência deste ano for assimilada rapidamente, será uma peça muito importante na próxima época, pois o seu valor ficou demonstrado na jogada fantástica que efectuou no jogo com Sporting na última jornada. Aquele é o verdadeiro Leliano, pouco visto durante a época, o mesmo que era capaz de “secar” o António nos treinos.

Elson Morais
Posição: Ala
Data de nascimento: 17/12/1993 (Juvenil 2º ano)
Nacionalidade: Portuguesa
Análise à temporada:
Não vou analisar o Elson como jogador pois não entendo que não seria justo da minha parte. Vou analisar sim o trabalho realizado por um jogador que, sabendo que não seria inscrito, não faltou a nenhum treino. Por 2 anos seguidos apareceu nas captações e nos 2 foi por mim dispensado. No entanto, a pedido dos seus amigos e dele próprio, aceitei que treinasse connosco durante toda a época. Tenho de confessar que também foi do meu interesse pois seria precisava de 12 jogadores de campo para a realização dos exercícios de treino, pelo que foi um bom negócio para todos. Apenas me arrependi uma vez, quando me deixou a lasanha que comeu no meu carro. A quem foi exigido o mesmo que aos outros jogadores, e todos sabem que não sou fácil, um muito obrigado. Merece fazer parte da equipa dos “Indomáveis Patifes”.

Equipa Técnica

Luís Filipe Pinho
Função: Treinador
Data de nascimento: 28/09/1974
Nacionalidade: Portuguesa
Clubes onde jogou: UDC Forte, Oriental RC, GDR Alhões, AGDR Magriços, CA Chelas
Clubes onde já treinou: UDC Forte
.09/10: 1ª Divisão de Juvenis (7º lugar)
• 08/09: 1ª Divisão de Juvenis (10º lugar)
• 07/08: 2ª Divisão de Juvenis (Subida de Divisão)
• 06/07: 3ª Divisão de Juvenis (Subida de Divisão)
• 05/06: 3ª Divisão de Iniciados (Subida de Divisão)

Os outros que falem de mim, porque se fosse eu, era só elogios.

Pedro Charrua
Função: Treinador Adjunto e de Guarda-Redes
Data de nascimento: ainda é um jovem muito competente
Nacionalidade: Portuguesa
Clubes onde jogou:
Clubes onde já treinou: UDC Forte
. 09/10: 1ª Divisão de Juvenis (7º lugar)

Apesar de nos conhecermos há muitos anos, confesso que quando o Pedro se propôs a treinar os gr esta época, não tinha grandes expectativas mas sempre pensei “é melhor do que o nada da época passada e liberta-me para os jogadores de campo”. Sempre o meu egoísmo. Apresento-lhe as minhas desculpas públicas pela pouca fé que tive inicialmente, pois o trabalho realizado por ele foi espectacular, não fosse só pelo espírito e camaradagem que criou com os 3 gr, pois sempre verifiquei a motivação deles para o trabalho. Desde o compilar de bibliografia sobre treino de gr, a elaboração dos planos de treinos e a execução dos mesmos, foi um excelente trabalho. A evolução dos 3 está à vista, demonstrativa do seu trabalho e competência. Todo o grupo de trabalho deveria estar agradecido e ciente da importância do trabalho realizado, pois a posição de gr é fundamental numa equipa, sendo que o 7º lugar alcançado começou aí. Espero que a sua disponibilidade pessoal e profissional se mantenha para a próxima época para se dar continuidade ao trabalho começado mas não terminado. Apenas tem que saber melhor quando se devem engolir alguns sapos, de modo a não começar rapidamente a ganhar cabelos brancos.

Abel Correia
Função: Director, responsável escalão juvenis futsal
Data de nascimento: o mais jovem do grupo, pelo menos na energia que transmite
Nacionalidade: Portuguesa

O tio “Bigodes”, como lhe chama o meu filho, é o responsável por eu estar no União e ter voltado ao futsal, pelo menos é o que diz a minha mulher (muitas pragas lhe rogou). Conhecendo-me desde que nasci, foi ele que me convidou para voltar a jogar futsal, depois de ter abandonado a prática da modalidade, inicialmente por brincadeira aos domingos e depois mais a sério nos seniores do União. Depois de “pendurar as botas” pelos seniores, fui convidado pelo “velho” Orlando para o ajudar nos iniciados e assim se iniciou esta carreira. Portanto, é ele o responsável por tantas horas fora de casa e tantas mentes jovens atormentadas. Eu sou só uma vítima. O nosso delegado, motorista e pica-miolos de serviço, uma das peças fundamentais para o bom campeonato realizado.

Estes foram os “Indomáveis Patifes” parte 2, que se mantiveram irredutíveis desde o início até ao final da época, formando um grupo unido e forte de jogadores, que beneficiando do factor de se conhecerem do bairro e da escola, se apoiaram mutuamente sempre, jogando ou não, sendo convocados ou não. Ao trabalho deles se deve fundamentalmente a classificação alcançada, num campeonato onde batemos todos os recordes da época passada, colocando a prestação num patamar difícil de alcançar por outra equipa. Difícil mas não impossível.

A União Desportiva e Cultural do Forte está agradecida a todos estes jogadores por terem honrado a camisola que envergaram durante a época e prestigiando o nome do clube. Dos 14 jogadores inscritos, 11 deles são produtos da formação do UDC FORTE. Todos eles foram importantes no subir de mais um degrau de um pequeno clube que tem vindo a crescer, com a ambição de a médio/longo prazo ser uma referência a nível regional e nacional.

Faço um agradecimento pessoal especial aos jogadores que passam agora a juniores, pois em 2 épocas consecutivas mantiveram o escalão na 1ª divisão, progredindo sempre e prestigiando o nome do clube. Muito obrigado e vou sentir saudades de trabalhar com eles. Eles talvez não.

Luís Filipe Pinho

III Torneio InterDistrital 2010

A equipa de juvenis do UDC FORTE foi convidada, pela Santa Casa da Misericórdia do Seixal, a participar no III Torneio Interdistrital, entre equipas das Associações de Lisboa e Setúbal. Foi a primeira vez que fomos convidados, talvez devido à crescente notoriedade que o nosso clube tem vindo a obter, devido aos resultados nos diversos escalões. Estamos integrados no grupo B, com as equipas Bairro Miranda e Seixal Futsal.

O nosso grande objectivo é o de vencer o torneio mas também o de preparar a próxima época, integrando já alguns dos iniciados que irão passar a juvenis, e o de manter a equipa em competição.

O Torneio já se iniciou neste fim-de-semana, tendo a nossa equipa folgado na primeira jornada. O nosso calendário é o seguinte:

Seixal Futsal vs. UDC FORTE 8 Maio 2010 17h00 Seixal

Bairro Miranda vs. UDC FORTE 15 Maio 2010 19h00 Montijo

UDC FORTE vs. Seixal Futsal 29 Maio 2010 19h00 Forte da Casa

UDC FORTE vs. Bairro Miranda 2 Junho 2010 21h00 Forte da Casa

UDC FORTE vs. ???????????? 6 Junho 2010 ??h?? Seixal

Mais informações em http:/futsalformacaoafsetubal.blogspot.com