15ª Jornada, UDC FORTE 3 - 5 ACC

Derrota injusta e mentirosa.

No dia antes do jogo saiu a decisão da AFL sobre a utilização de um jogador com idade de júnior no escalão de juvenis pelo nosso adversário desta jornada, o ACC. Em consequência dessa irregularidade, o ACC foi castigado com 3 derrotas e uma multa nos 4 jogos onde utilizou o jogador, um deles contra nós, na 2ª jornada.

Como já tinha referido na análise ao 1º jogo, esta equipa do ACC está muito rotinada e bem orientada, praticando um bom futsal e com alguma maturidade na gestão da bola. Seria então um adversário muito difícil.

Não entrámos bem no jogo. Apesar de tentarmos pressionar alto, essa pressão não era eficaz pois o ACC conseguia sair a jogar e colocava bolas nas nossas costas, criando perigo. O adversário teve a mesma ideia e pressionou-nos sempre à saída da área, causando-nos muitas dificuldades nos movimentos ofensivos, perdendo-a muito rápido.

Com o decorrer do jogo fomos equilibrando um pouco. Decidimos baixar um pouco a 1º linha e pouco depois, numa intercepção de bola à entrada da área o Ricardo faz o 1-0.
Estávamos a melhorar mas uma perda de bola num contra-ataque resulta no golo do empate. A equipa sentiu um pouco o golo, o adversário cresceu o perigo foi rondando a nossa baliza. Perto do final da 1ª parte, num contra-ataque 3x2 muito bem conduzido e finalizado, o Van Damme faz o 2-1.

Até ao intervalo, a que seria a figura do jogo começa a entrar em acção, marcando-nos rapidamente a 5ª falta, com uma dualidade de critérios na análise de lances similares e que na altura me pareceu já um pouco esquisito, mas enfim, podia ser apenas azar na interpretação. Faltavam 2m para o final da 1ª parte e aguentámos sem fazer mais nenhuma.
Após um início vacilante, a equipa estava a ganhar confiança e chegava ao intervalo a vencer por 2-1.

Ao intervalo, estando em vantagem, decidimos baixar a 1º linha para o meio campo, evitando bolas nas costas e esperando o erro do adversário. Entramos serenos e confiantes, aguentamos o forcing do ACC, até que começa a figura do jogo com o concerto de apito que não mais parou. Inventa 3 faltas contra nós, não apita “faltas” iguais contra o adversário, nunca dá a lei da vantagem ao ACC porque as faltas tinham que ser marcadas, nós esperamos a lei da vantagem a nosso favor mas as faltas existentes nunca são assinaladas contra o adversário. Como resultado, com 15m da 2ª parte, é nos marcada a 5ª falta, connosco em vantagem por 2-1. Toda a postura defensiva fica comprometida para o resto do jogo.

Numa falha de postura defensiva, permitimos remate e consequentes ressaltos na área, que resultam no 2-2. Não vacilámos e em mais um bom contra-ataque 2x1 marcamos o 3-2. Numa jogada combinada muito bem delineada atiramos ao poste, perdendo o 4-2. Mas numa perda de bola num ressalto, fazemos a 6ª falta e o adversário dos 10m não falha, fazendo o 3-3. Pouco depois, com a bola a ser jogada no meio campo adversário, a figura do jogo descobre uma falta feita pelo nosso fixo sobre o pivot. 7ª falta, livre aos 8m e 3-4. A equipa sentiu a injustiça como 2 murros no estômago e não mais conseguiu encontrar-se, ainda sofrendo o 3-5 num ressalto digno dos apanhados.

Não seria nada desprestigiante perder com o ACC, pois é uma das equipas que melhor futsal pratica e joga nesta divisão. Agora custa perder devido à actuação intencional do árbitro do jogo. Não tenho dúvidas no que digo. A incompetência até podia ser muita, mas ninguém errar tantas vezes da mesma forma e sempre contra o mesmo lado, com critérios tão desiguais.

Dou os parabéns ao ACC pelo belo campeonato que está a ter, pelo futsal que pratica e pelo aproveitamento exemplar das situações de 10m mas não lhes posso dar pela vitória porque entendo que a mesma lhes foi oferecida pela actuação intencional do árbitro, que nos condicionou quando tínhamos o jogo controlado, inventando faltas num critério incompreensível. O sabor da injustiça e a sensação de roubo é muita. Para jogadores que jogaram daquela maneira e que se esforçaram para alcançar a vitória e ver a mesma lhes ser tirada ou pelo menos negada, por um senhor de apito na boca que se vestiu de árbitro, é muito difícil.

Estamos numa situação difícil mas nada está perdido, pois falta muito campeonato. O plano traçado mantém-se válido, pelo que é continuar a trabalhar. Como se pode ver, com o trabalho realizado durante a semana, o aproveitamento das situações de contra ataque melhorou a olhos vistos. O trabalho compensa e recompensa quem se esforça por tal.


Agora uma nota à parte, mais como um desabafo.

Outra situação que me marcou foi a quase inexistência de aplausos à equipa pelos nossos próprios adeptos, pois entendo que os jogadores bem as mereciam e mereciam também ser acarinhados pelo que se sucedeu.

Compreendo que os resultados não sejam os desejados, que não gostem do treinador porque não vai ao encontro das expectativas de muitos, que não “confraterniza” com os adeptos e que as suas opções não lhes agradem. É a minha maneira de ser, não mudo para agradar a ninguém e não sou falso de modo a parecer uma coisa que não sou.

Estamos num escalão de formação, onde jogadores com 15/16 anos já têm que ter outro tipo de comportamento e maturidade que não tinham anteriormente, onde já sabem que têm de trabalhar nos treinos para poderem ser convocados e que as convocatórias não lhes garantem tempo de jogo. Sempre trabalhei assim e as regras foram explicadas aos jogadores antes das inscrições. Todos as aceitaram e portanto também têm de saber arcar com as suas decisões. A vida futura não será um mar de rosas, pelo que têm de saber trabalhar e lutar pelos seus objectivos, sendo o mais importante neste momento da sua vida escolar como investimento futuro, pois o futsal poderá ser rentável para uma percentagem ínfima dos praticantes.

Como formador, as vitórias também são importantes e as manutenções nos escalões mais altos também. Mas é minha função mais importante trabalhar cada jogador de maneira que, para ser um jogador de futsal, saiba receber e passar a bola correctamente, saiba defender e atacar correctamente, ou seja, saiba os fundamentos do futsal. Se para alguns o mais importante são as vitórias, para mim não são. Para mim é mais importante ter jogadores que além de respeitem os todos os intervenientes no jogo, jogadores, treinadores, árbitros, adeptos, etc, saibam jogar correctamente este jogo, tanto neste escalão como nos seguintes. É mais importante que o jogador seja melhor jogador de futsal depois de cada treino. Não sabem o prazer que me dá ver um jogador utilizar um pé num remate ou passe que antes servia apenas para “subir para o autocarro” ou o gozo que me deu ver neste jogo marcarmos 2 golos de contra ataque depois duma semana de treinos intensos.

Agora digo que, para quem entender que o trabalho que estou a realizar não é o mais correcto ou o mais acertado, se pensam que podem fazer melhor, basta falar com os responsáveis do clube, chegarem-se à frente e imediatamente cedo o meu lugar. Fica prometido.

Agora não deixem de apoiar os jogadores nos finais dos jogos, nos melhores momentos mas principalmente nos piores.


Luís Pinho

Convocatória para 15ª Jornada vs ACC

Convocatória para o jogo com o ACC, relativo à 15ª jornada a realizar no sábado, dia 22 de Janeiro, pelas 19h00 horas no Pavilhão Municipal do Forte da Casa:

Guarda-redes
- Fábio Inácio
- Rui Oliveira

Jogadores de Campo
- Leliano Andrade
- "Oky" Coelho
- Gabriel Pereira
- Rafa Bastos
- Ricardo Antunes
- Hugo Cruz
- Ivaldo Júnior
- Van Damme
- Hugo Santos
- Bruno Correia

Concentração às 18h00m no pavilhão.

14ª Jornada, Benfica 3 - 1 UDC FORTE

2ª volta, outro jogo, (quase) mesma história.

Defrontando o Benfica na Luz, o começo de jogo não podia ser pior. Primeira vez que o adversário passa o meio campo e remata à baliza, golo! Logo no inicio do jogo! Mais uma mostra da ingenuidade que a equipa mostra por vezes.

Felizmente a equipa não sentiu o golo e reagiu bem, equilibrando o jogo e começando a importunar a defesa adversário, no entanto, sem incomodar muito o “traidor” Rodrigo ;) na baliza adversária.

O Benfica criava perigo através de pedras nossas de bola nas transições, como num contra ataque nosso de 3x2 e vira para um contra golpe adversário 3x1, por mais uma erro no 1º passe e intercepção adversária. Felizmente não deu golo.

Num canto, chegamos ao golo após remate do Gabriel que ainda tabela num adversário e entra. Com alguma felicidade, mas merecido pela reacção da equipa.
N
o final da 1ª parte, o adversário sobe a suas linhas e pressiona-nos mais alto. Por falta de esclarecimento e serenidade na reposição de bola em jogo, perdíamos a bola facilmente o que levou a 5min muito difíceis de constantes remates à nossa baliza, fomos conseguindo resolver até ao intervalo.

1-1 ao intervalo, numa 1ª parte não muito bem jogada, com muitos passes errados de ambas as partes.

Inicio de 2ª parte equilibrado, maior posse de bola do Benfica mas sem perigo, até mais um erro nosso e golo adversário. Com a bola controlada, não a podemos perder num confronto directo e corpo a corpo com tão grande diferença de físico. Apenas por falta de confiança ou raça o jogador em causa pode perder uma bola daquelas. Para quem o conhece e viu jogar, aquela era uma bola impossível de ele a perder numa forma mental normal. Era um lance para “pôr no bolso” o jogador adversário e ainda sair a jogar no contra ataque. Infelizmente deu golo para o Benfica.

Mais uma vez a equipa reage muito bem, consegue sair a jogar, tanto em ataque organizado como em contra ataque, os remates sucedem-se e o Rodrigo e a defensiva adversária vão safando como podem. Mas tal como no jogo passado, as oportunidades criadas não são concretizadas e os contra ataques em 2x1, 3x2 e 3x1 (foram no mínimo uns 6) não são aproveitados por deficiência principalmente do 1º passe, ou mal direccionado ou com intensidade errada. E tal como na semana passada, contra ataque adversário, com uma excelente troca de passes e aproveitando as dificuldades na recuperação, o Benfica faz o 3-1.

Até ao final a equipa não desistiu de tentar a recuperação mas já sem muita serenidade.

Mais um vez, alguma ingenuidade, falta de confiança e falhas na finalização ditaram mais uma derrota. Não posso pôr em causa a entrega dos jogadores, que lutaram até ao fim, mas fico mais uma vez com a sensação que podíamos ter vencido este jogo. Continuamos a criar oportunidades mas não as concretizamos.

No entanto, os parabéns à equipa adversária pela vitória pois foi mais eficaz.

Quanto a nós, é continuar a trabalhar nas nossas áreas mais frágeis, uma delas a finalização.

Luís Pinho

Convocatória para 14ª Jornada vs Benfica

Convocatória para o jogo com o Benfica, relativo à 14ª jornada a realizar no domingo, dia 16 de Janeiro, pelas 11h30 horas no Pavilhão nº2 da Luz:

Guarda-redes
- Fábio Inácio
- Rui Oliveira

Jogadores de Campo
- Leliano Andrade
- "Oky" Coelho
- Gabriel Pereira
- Rafa Bastos
- Ricardo Antunes
- Fábio "Pauleta" Sousa
- Ivaldo Júnior
- Van Damme
- Hugo Santos
- Flávio Magalhães

Concentração às 9h30m na sede.

13ª Jornada, Alto Eira 5 - 2 UDC FORTE

Intervalo 2-2, final 5-2

Eficácia. Foi esta a diferença que ditou o resultado.
Criámos tantas ou mais oportunidades de golo que o adversário, praticámos melhor futsal e sofremos os golos quando dominávamos por completo o desafio. Foi apenas eficácia que nos faltou.

Com 2 baixas de última hora devido a doença, decidi não convocar mais nenhum jogador e fomos a jogo com 10 elementos.

Começou melhor o Alto da Eira e cria duas oportunidades de golos nos primeiros minutos, uma delas flagrante mas não convertem. Fomos equilibrando o jogo, adaptando ao jogo adversário e fomos os primeiros a marcar pelo Van Damme, através de uma bola ganha em pressão no ataque. Estando a controlar o jogo, sofremos um golo que não podemos sofrer. Finalização de cabeça ao 2º poste num canto!! Tanto o gr como o marcador directo têm falhas inaceitáveis.

O jogo fica mais equilibrado mas voltámos a marcar numa transição rápida, novamente pelo Van Damme. Jogo controlado mas numa bola na junto à linha de fundo, com uma saída extemporânea no nosso gr que permite um cruzamento e finalização fácil ao 2º poste. Nova falha e novo golo. Chega o intervalo com um resultado justo pelo produzido pelas 2 equipas.

No começo da 2ª parte, o Alto da Eira baixas as linhas e espera-nos no meio campo, para nos apanhar contra-ataque. No entanto, foi o nosso melhor período, com boa posse e circulação de bola e criação de muitas oportunidades de golo, todas falhadas.

Numa saída de bola de baliza, a pressão adversária e lentidão na circulação, permite a recuperação alta da bola pelo adversário, um remate, ressalto num nosso defensor e golo. Sem nada que o justificasse, o Alto da Eira chega à vantagem que não mais perderia. A equipa sente o golo e logo depois sofre o 4º golo num contra-ataque e pouco depois o 5º num remate de longe.

Para se ver bem o desnorte da equipa, falhamos em 20s oportunidades de 3x1 e 2x0. O adversário resguarda-se e espera o contra golpe, nós tentamos mas com pouca cabeça, o gr adversário começa e brilhar e uma derrota que custa a digerir, pois apenas não fomos melhores no que interessa, golos.

Este resultado espelha bem, penso eu o que é esta equipa, um colectivo com valores individuais interessantes que praticam, quando concentrados e empenhados, um futsal agradável mas por vezes muito ingénuos e com muitas dificuldades na finalização. As oportunidades surgem mas não são concretizadas.

Se melhorarmos a eficácia frente à baliza e concretizarmos metade das oportunidades criadas, os jogos tornar-se-ão menos difíceis e as vitórias mais fáceis de alcançar.

Luís Pinho

Convocatória para 13ª Jornada vs Alto Eira

Convocatória para o jogo com o Alto da Eira, relativo à 13ª jornada a realizar no domingo, dia 9 de Janeiro, pelas 17h00 horas no Ringue do Varejense:

Guarda-redes
- Fábio Inácio
- Rui Oliveira

Jogadores de Campo
- Leliano Andrade
- "Oky" Coelho
- Gabriel Pereira
- Rafa Bastos
- Ricardo Antunes
- Fábio "Pauleta" Sousa
- Ivaldo Júnior
- Van Damme

Concentração às 15h30m na sede.