Vitória “sem espinhas” do ACO.
Foi a equipa que melhor futsal praticou, com maior intensidade de jogo, maior agressividade na conquista da bola, maior velocidade de execução, bem defensivamente e letal ofensivamente.
Contra uma equipa que, sobrecarregada pela “glória” da vitória da jornada passada, foi lenta na execução, amorfa na conquista da bola, mole defensivamente e inconsequente ofensivamente.
O que temia e alguns vaticinaram, a vitória sobre o Sporting trouxe um laxismo a jogadores que não entenderam que apenas ganharam 3 pontos e que essa vitória apenas nos trouxe maiores responsabilidades e dificuldades, pois não iremos surpreender mais ninguém. Todas as outras equipas estarão mais avisadas e as dificuldades serão muito maiores.
Como disse o treinador adversário, “a culpa é tua por terem vencido o Sporting, os meus jogadores estavam avisados”. Pois, os meus não ligaram aos alertas deixados. Pensaram que eram os melhores e não era preciso trabalhar como na jornada passada. Erro fatal!
O jogo pouca história teve.
1ª parte completamente dominada pelo ACO, onde pouco jogámos. A forte pressão adversária adicionada à nossa lentidão de execução, não nos permitiu criar muito jogo ofensivo, quanto mais de qualidade. Ao intervalo 0-3.
Na 2ª parte, melhorámos um pouco mas o mal já estava feito. O ACO aguardava para nos matar no contra-ataque e isso aconteceu. Dois erros infantis, 2 golos, o 2º inadmissível numa reposição de bola do gr com 2 jogadores nossos com condições para cortar a jogada.
Vitória justíssima da equipa que teve a atitude exigida para disputar um jogo de futsal a este nível.
Assumo a minha quota parte da culpa na derrota por não ter conseguido incutir essa atitude nos meus jogadores. Mas os jogadores têm de reflectir bem sobre a sua prestação, bem visível pelos aplausos que não tiveram dos nossos adeptos no final, que não mereciam tamanha falta de empenho e entrega. Já tivemos derrotas anteriores mas fomos aplaudidos pelos nossos adeptos de pé, cientes da entrega que tiveram nesses jogos.
Desta vez não os merecemos e com toda a razão.
Qual a razão para a mudança de prestação entre uma jornada e outra? Qual foi?
Luís Pinho
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