Plantel 2011/2012


(Legenda: Jogador - Conv/Jogos/Golos)



Juniores


Guarda-Redes


1 David Martins - 9 Convocatórias/ 1(3) Jogo/ 14 GS


15 Ricardo Taborda - 19 Convocatórias/ 16(2) Jogos/ 51 GS





Jogadores de campo
3 Pedro Caldeira - 3 Convocatórias/ 0(2) Jogos


4 Bernardo Fernandes - 17 Convocatórias/ 10(6) Jogos/ 3 Golos


6 Ricardo Sequeira - 18 Convocatórias/ 17(1) Jogos/ 9 Golos


7 André Paulo - 3 Convocatórias/ 0(3) Jogos/ 4 Golos


8 Ricardo Antunes - 18 Convocatórias/ 9(9) Jogos/ 6 Golos


9 Filipe Gentil - 5 Convocatórias/ 4(1) Jogos/ 1Golo
10 António Ribeiro (Capitão) - 17 Convocatórias/ 11(6) Jogos/ 7 Golos


11- Kally Quaresma - 1 Convocatória/ (0)1 Jogo


17 Bruno Gomes - 19 Convocatórias/ 9(8) Jogos/ 8 Golos


20 Hugo Cruz - 14 Convocatórias/ 6(7) Jogos/ 2 Golos
31 Paulo Pascoal - 13 Convocatórias/ 6(7) Jogos/ 6 Golos
77 Rodolfo Pereira - 11 Convocatórias/ 1(8) Jogos/ 1 Golo



Equipa técnica


Hélder Jesus - Treinador


Ricardo Loureiro - Treinador Adjunto










segunda-feira, 28 de março de 2011

24ª Jornada, UDC FORTE 3 - 3 Sassoeiros

Tanto desperdício resulta em empate injusto.

Num jogo em que a vitória nos garantia praticamente a manutenção, se nada de anormal se passasse no jogo Belenenses - Alto da Eira, tivemos mais a repetição do que se passou em muitos jogos neste campeonato, o desperdício de tantas oportunidades de golo, que, a concretizar apenas metade delas, teríamos ganho por margem muito confortável.

Defrontávamos a equipa que nos havia vencido por 8-0 na 1ª volta, numa exibição vergonhosa da nossa parte, que me deixou envergonhado na altura. Sabíamos que tínhamos uma imagem a limpar, que aliada a necessidade de pontos, nos dava a motivação suficiente para o jogo.

Contra uma equipa do Sassoeiros já com a sua classificação definida e a jogar sem pressão, começamos o jogo de maneira mais cautelosa, sem arriscar uma pressão alta. O jogo começou morno, com ambas as equipas a estudarem-se mutuamente. Com o decorrer do tempo e com as alterações efectuadas, começámos a acentuar o domínio no jogo e a criar oportunidades sucessivas de golo, falhadas ora por inépcia própria ora pela grande exibição do gr contrário.

O adversário só em contra-ataques criava perigo, aproveitando alguma lentidão nossa na transição defensiva em perdas no ataque.

Com o domínio do jogo, boa circulação de boa e alternância entre o jogar pelas alas e pelo meio, com oportunidades sucessivas falhadas e com o adversário a defender em cima da área, cometemos uma falta perto da área em zona frontal, já perto do intervalo. Devido a deficiente posicionamento global da equipa, sofremos um golo de remate directo.

Continuamos a carregar mas não conseguimos marcar. Chega o intervalo com o resultado em 0-1, mais que injusto pois poderíamos estar a vencer por 4 ou 5.
Ao intervalo apenas podia apontar aos jogadores as falhas na finalização, pois de resto estávamos a fazer uma das melhores exibições da época.

No recomeço da 2ª parte, via-se que a estratégia do Sassoeiros era defender em cima da área e colocar bolas directas nas nossas costas para o seu jogador mais adiantado. Foi assim toda a 2ª parte. Numa dessas bolas, 2 jogadores nossos não conseguem o corte, jogador isolado frente ao Rui e golo. 0-2. Mais um murro mas não fomos ao chão.

Pegámos no jogo, continuámos com o mesmo domínio, boa circulação de bola e ataques variáveis, as oportunidades a sucederem-se e a serem desperdiçadas. Numa reposição de bola rápida mas precipitada, bola interceptada por um adversário, equipa apanhada em contra-pé e 0-3. Outro valente murro mas também não fomos ao chão ainda. Desconto de tempo para acalmar e dizer apenas que tínhamos de continuar a jogar da mesma forma e que apenas faltava marcar golos, pois tudo o resto estava a ser feito correctamente. Faltavam 15min para o final do jogo. Estávamos com 4 faltas.

Continuamos a criar oportunidades e a falhar até que, a 10 min do final do jogo, conseguimos marcar finalmente, com uma concretização pelo Hugo ao 2º poste depois de mais uma boa jogada colectiva. Aí a equipa acreditou que ainda era possível virar o jogo, tal como os nossos adeptos, que foram incansáveis no apoio. No entanto, cometemos 2 faltas evitáveis no meio campo adversário e 6 falta. Se sofrêssemos o 1-4, o jogo acabava. Mas o Rui foi enorme na baliza e defende.

Poucos minutos depois fazemos o 2-3 de modo similar ao 1º, com o Van Damme finalmente a conseguir marcar. O ruído no pavilhão aumentava e empurrava a equipa para a frente. A 4min do final fazemos o empate pelo Gabriel, com a ajuda de uma adversário que desvia para a baliza. Era a loucura no pavilhão. O público gritava “Só mais um, só mais um”, acreditando que era possível.

No entanto, o desgaste físico e emocional era muito grande. Na busca no resultado, optei por efectuar a rotação de 5/6 jogadores de campo. O adversário mais fresco, pois passou toda a 2ª parte em cima da área, subiu em busca da vitória mas aí os jogadores foram enormes mais uma vez, com o Rui a fechar a baliza e os restantes a controlar a bola e aliviar para onde fosse preciso.

Final do jogo, onde conquistámos um ponto que viria a mostrar-se precioso, jogo em que não deveríamos ter sofrido tanto e onde poderíamos ter vencido confortavelmente.

No entanto, depois de tudo o que passámos durante os 60min, estava feliz e orgulhoso pelos que os jogadores conseguiram alcançar. Foi a prova a um dos elogios que já muitos nos fizeram, que somos uma equipa que nunca desiste de lutar.

Queria agradecer ao grande público que esteve no pavilhão, pelo apoio incansável que deu aos jogadores, empurrando-os para cima quando podiam ter caído por terra. Tanto que um jogador adversário admirado me perguntou se era sempre assim e nos deu os parabéns. Um muito obrigado.

Infelizmente, continuam a acontecer atitudes que me deixam muito triste e revoltado. Ver jogadores amuados no final do jogo porque não jogam o tempo que entendem que devem jogar, em vez de estarem contentes pelo esforço, sacrifício e trabalho que eles próprios e os colegas tinham feito, deixa-me desgostoso pois são atitudes que não compreendo e não aceito. Tamanho egoísmo não posso aceitar. É sempre o eu primeiro do que o nós.


PS.
Com a derrota do Alto da Eira frente ao Belenenses, os 27 pontos amealhados até agora garantem a manutenção, o objectivo definido para a época. Portanto, na próxima época a equipa de juvenis do UDC FORTE vai estar pela 4ª vez consecutiva na 1ª Divisão. Missão cumprida.

Agora em nome pessoal.
Queria agradecer a todos os jogadores que fazem e fizeram parte do plantel pelo contributo que cada um deu para o concretizar do objectivo, por mais pequeno que seja, pois todos foram fundamentais. Este feito é deles.

Queria agradecer aos verdadeiros adeptos que sempre nos apoiaram nas vitórias mas principalmente nas derrotas, pois é quando estamos em baixo que mais precisamos do seu apoio. A esses o meu sincero e sentido obrigado.

Queria também agradecer aos supostos adeptos, com permanência assídua aos jogos e treinos, que me brindaram, durante a época, a mim e à minha família na bancada com frases como “este gajo destrói uma equipa”, “assim vão descer de divisão”, “não se vê treinarem uma jogada” e incentivos similares. O que fizemos neste jogo, por exemplo, foi apenas fruto do acaso.

A eles dedico-lhes a permanência, pois foi o apoio destes supostos adeptos que, no jogo com o ACC onde fomos miseravelmente prejudicados pelo senhor do apito não aplaudiram os jogadores, me deram ainda mais força para trabalhar até ao final da época.
Assim, para o ano, quando sentarem o rabinho na bancada para assistirem a jogos da 1ª divisão de juvenis e continuarem a prestar o excelente serviço que prestaram este ano, vão devê-lo em parte a mim.
Volto a propor, tal como fiz após o jogo com o ACC, que como percebem tanto de futsal, saiam da bancada e passem para o outro lado do pavilhão, prejudicando tempo com as suas famílias, suportando custos com transportes de jogadores e dando horas aos filhos de outros em detrimento dos próprios filhos. Aí vão saber o que custa estar do outro lado do pavilhão. O lugar continua disponível.

Luís Pinho

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